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Como agia a quadrilha que se passava por ministros de Lula para pedir Pix

Uma quadrilha de estelionatários que se passava por ministros do governo foi desmascarada após uma série de golpes sofisticados. Os criminosos convenciam as vítimas a realizar transferências financeiras, em nome de pessoas necessitadas, alegando que os ministros não poderiam fazer a transação diretamente devido a restrições de segurança. Prometiam, então, reembolsar a quantia após o pagamento ser efetuado.

Um dos incidentes envolveu um ministro que supostamente entrou em contato com o presidente de uma associação comercial no interior de São Paulo. Os golpistas alegaram que havia uma demanda urgente na cidade vizinha e que uma pessoa ligada ao ministro havia falecido lá. Pediram à associação que ajudasse a enviar recursos financeiros para a família, prometendo reembolsar o valor posteriormente.

O que chamou a atenção dos investigadores foi o fato de os criminosos estarem cientes da agenda das autoridades públicas pelas quais se passavam. No caso mencionado, o ministro teria tido um compromisso político naquela mesma região dias antes, e a associação comercial vítima teria participado desse encontro. A quadrilha utilizava essas informações para ganhar a confiança das vítimas e aumentar a credibilidade de seus golpes.

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