Mais um suspeito envolvido na tentativa de atentado com uma bomba perto do Aeroporto de Brasília, na véspera de natal do ano passado, foi preso. Alan dos Santos estava foragido e se entregou à Polícia Civil de Comodoro, no Mato Grosso.
Alan foi identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como comparsa de George Washington de Oliveira Sousa, o primeiro preso pelo atentado.
Ambos eram seguidores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e participavam do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília de pessoas que não aceitam a derrota do político nas eleições em outubro do ano passado.
Segundo George Washington, ao colocar a bomba, a ideia do grupo era causar o caos na cidade, de modo a forçar as Forças Armadas a intervirem na situação.
Ainda durante o período em que esteve foragido, Alan virou réu na Justiça pelo envolvimento no caso. Agora preso, o bolsonarista deve ser transferido de volta para DF, onde deve ser ouvido e mantido pela PCDF.
Além de George e Alan, o jornalista Wellington Macedo de Souza também é suspeito de participação na ação e também se tornou réu.
Sendo assim, o trio deve responder na Justiça pelo crime de explosão, quando se coloca “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena pelo crime é de três a seis anos de reclusão, além de multa.