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Vacina contra Covid: DF pretende imunizar pessoas com 37 anos nesta semana, sem agendamento

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) pretende ampliar a vacinação contra Covid-19 para pessoas com 37 anos ou mais ainda nesta semana. A data do início do atendimento do grupo ainda não foi confirmada. No entanto, o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, adiantou que não haverá agendamento.

De acordo com o secretário, a ampliação vai ocorrer após a chegada de 92,2 mil doses, previstas para quinta-feira (22).

“Vamos esperar as doses cheguem no Distrito Federal, mas, em princípio, será possível baixar para 37 anos, serão vacinadas sem o agendamento em todos os postos de vacinação”, disse.

A capital espera ainda receber mais 40 mil doses destinadas para segunda aplicação. Ao todo, devem ser entregues 132.320 doses.

40 ou mais

O governo não confirmou se pessoas com 40 a 49 anos também serão atendidas sem agendamento. “A Secretaria de Saúde vai fazer toda essa análise e divulgar oportunamente”, disse o chefe da Casa Civil. A marcação de horário para este grupo está suspensa, aguardando novas doses.

Já para o público de 50 a 59 anos, a pasta mantém a previsão de fazer um mutirão de atendimento nos dias 24 e 25 de julho. Esse público ficou de fora do agendamento na última semana. A previsão é de aplicar 8 mil doses.

O GDF segue com o atendimento em regiões vulneráveis, onde há moradores sem internet e televisão. Segundo a Secretaria de Saúde, equipes da pasta, com ajuda de voluntários da Cruz Vermelha, estarão em comunidades da Estrutural, Santa Maria e Varjão nas próximas semanas.

‘Teste’ sem agendamento

A obrigatoriedade de agendamento foi questionada pelo Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), que acionou a Justiça para determinar que o GDF deixe de exigir a marcação de horário.

A ação civil pública, ajuizada na 3ª Vara Federal Cível, pede ainda que o Executivo estabeleça um calendário de vacinação para a população geral. Nas últimas semanas, o GDF afirmou que o agendamento é uma medida para “organizar” a vacinação e que o calendário não é divulgado para “não frustrar expectativas”.

Já nesta segunda, ao anunciar que a próxima remessa de vacinas será sem agendamento, o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, não se referiu ao pedido da OAB. No entanto, o secretário apontou falhas no modelo, e afirmou que é um “teste”.

“Minha opinião pessoal, se começar a vacinação sem agendamento, vai ter muita reclamação de pessoas muito tempo na fila, dormindo na fila. Mas vamos fazer esse teste, se demonstrar que essa é a melhor forma, seguirá assim”, disse.

Alta procura

Questionados sobre a ampliação da vacinação ainda sem a conclusão dos grupos etários recentemente contemplados, como de 40 a 49 anos, Gustavo Rocha afirmou que a decisão é devido ao ritmo da campanha.

“Quando a gente amplia a faixa etária, é para dar um dinamismo maior à vacinação e evitar doses paradas e que as pessoas fiquem escolhendo a vacina”.

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