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No aniversário de Brasília, um novo MAB de presente

Um dos presentes do aniversário de 61 anos da capital é a reabertura do Museu de Arte de Brasília (MAB), um importante espaço cultural que estava fechado desde 2007. Vencidos os anos de abandono e as obras para recuperá-lo, o MAB é reaberto pela atual gestão e está de cara nova. Uma cara moderna e adequada às características e apelos da cidade que o abriga.

O MAB conta com obras de Tarsila do Amaral, Fayga Ostrower, Solange Escostegy, Glênio Bianchetti, Fernando Carpaneda, Thomie Ohtake, Darlan Rosa, entre outros

O MAB dispõe de aproximadamente 1.300 obras, das quais o museu tem capacidade para expor, ao mesmo tempo, 10% delas. Com a reforma, ele ganhou espaços com dimensões e estruturas únicas no DF. O laboratório para restauro, por exemplo, é o de melhor estrutura em toda a capital.

Ele conta com a sala de quarentena, onde as peças que chegam para o museu passam um tempo para serem observadas. Isto é para o caso delas apresentarem pragas ou até para serem aclimatadas. O sistema de incêndio também é único.

Há ainda uma doca coberta por onde circulam os caminhões com as obras de arte. O local é adequado porque não há desnível entre a altura do caminhão e o piso de entrada, o que facilita o transporte das peças para exibição. Nesse sentido, o MAB dispõe de um alçapão no piso superior para o transporte de obras que necessitam ser guinchadas devido à sua dimensão.

O novo MAB é moderno e atende às normas de segurança e acessibilidade e conta com dois elevadores especiais, seja para o transporte de pessoas com deficiência ou de obras de arte

“No momento em que o país inteiro vive uma crise sanitária desta dimensão, ter o Estado um olhar para a cultura para que ela não seja mais uma vítima do que está acontecendo já é um presente muito grande para o mundo artístico”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

O novo MAB é moderno e atende às normas de segurança e acessibilidade e conta com dois elevadores especiais, seja para o transporte de pessoas com deficiência ou de obras de arte. O espaço também ganhou uma reserva técnica com quase 600 metros, que antes não existia, além de uma sala de triagem para receber e avaliar obras.

Os visitantes também vão contar com uma sala de contemplação, com vista para o jardim e o Lago Paranoá. No novo museu há uma sala de múltiplos usos, onde poderão ser ministrados cursos e workshops.

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