Consolidado no funcionalismo público e desenvolvido no setor de comércio, o Distrito Federal trabalha para se tornar referência em outro ramo, o da indústria. Para isso, uma série de medidas têm sido tomadas, entre elas a parceria público-privada (PPP) para acelerar esse processo de crescimento. Uma nova frente de trabalho surgiu com a publicação do edital para implantação do Polo Logístico do Distrito Federal, a ser instalado no Recanto das Emas.
Nesta PPP, caberá às empresas viabilizar a infraestrutura urbana e logística, atendendo também a uma série de itens como a pavimentação e sinalização de vias; drenagem urbana; rede de água potável e industrial; rede de esgotamento; infraestrutura de rede de energia elétrica; e a rede de dutos de telecomunicação
O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) do Polo Logístico trata de uma área de 260 hectares entre o Recanto das Emas e Samambaia, destinada a uma melhor logística de distribuição de produtos em uma rota subutilizada hoje, que é a BR-060, desafogando a sobrecarregada BR-040.
Nesta PPP, caberá às empresas viabilizar a infraestrutura urbana e logística, atendendo também a uma série de itens como a pavimentação e sinalização de vias; drenagem urbana; rede de água potável e industrial; rede de esgotamento; infraestrutura de rede de energia elétrica; e a rede de dutos de telecomunicação. O Governo, por sua vez, entrará com a cessão da área. Vale lembrar que todos os termos e condições do projeto ainda vão ser definidos e, portanto, podem ser modificados.
“Entende-se que esse modelo está concatenado às novas tendências de crescimento e expansão do e-commerce, com as atividades de deliveries”secretário de Projetos Especiais (Sepe), Roberto Vanderlei de Andrade
Nesta PPP, caberá às empresas viabilizar a infraestrutura urbana e logística, atendendo também a uma série de itens como a pavimentação e sinalização de vias; drenagem urbana; rede de água potável e industrial; rede de esgotamento; infraestrutura de rede de energia elétrica; e a rede de dutos de telecomunicação
“Entende-se que esse modelo está concatenado às novas tendências de crescimento e expansão do e-commerce, com as atividades de deliveries, sobretudo a partir dos novos hábitos de isolamento social. Nesse contexto, tornam-se cada vez mais viáveis as regiões próximas aos centros de consumo, sendo esse o caso da BR-060, eixo de ligação entre Brasília, Anápolis e Goiânia. O DF está no centro do país, perto de tudo, e isso facilita a distribuição”, aponta o secretário de Projetos Especiais (Sepe), Roberto Vanderlei de Andrade.
É uma área nervosa, no sentido de desenvolvimento e também sob o ponto de vista de eficiência logística. O governo está dando estrutura e condições para que a região seja explorada por cerca de 400 empresas”José Eduardo Pereira Filho, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE)
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), José Eduardo Pereira Filho, o projeto do Polo Logístico será uma espécie de ampliação das Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs), mas com roupagem de parceria público-privada.
“É um trabalho absolutamente conjunto o das ADEs e do Polo Logístico. Ele vai ganhar esse caráter de PPP, mas é uma ADE. É dentro dessa valorização e requalificação das ADEs que isso está sendo trabalhado. Um dos objetivos do polo é descentralizar das outras ADEs aquela concentração. Grandes centros de distribuição ficam no Polo JK, por exemplo. Ainda temos áreas para instalar no Polo JK? Sim, mas podemos instigar muitos centros de distribuição para se instalarem no Polo Logístico de Recanto das Ema”, argumenta.
Ainda segundo o secretário, a região tem muito a ganhar com o polo. “É uma área nervosa, no sentido de desenvolvimento e também sob o ponto de vista de eficiência logística. O governo está dando estrutura e condições para que a região seja explorada por cerca de 400 empresas”, acrescenta.