Estão abertas as inscrições para ingressar na rede pública em 2021 para todas as etapas de ensino. Os interessados podem efetivar cadastro pelo site da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) até 13 de dezembro ou pela Central 156, opção 2, até 6 de dezembro.
Para apresentar um pouco do que acontece nas unidades escolares da rede pública, a SEEDF preparou uma série de reportagens que irão mostrar como estão os preparativos e ações na área pedagógica para receber os estudantes no próximo ano letivo. Vamos saber mais a respeito dos projetos para o Ensino Fundamental?!
Ações voltadas à aprendizagem efetiva, revisão de conteúdos de 2020 e fortalecimento do processo de alfabetização e das estratégias pedagógicas dos ciclos estão entre os eixos que serão trabalhados com os estudantes do 1º ao 9º ano, no próximo ano letivo. Os alunos do Ensino Fundamental da rede pública de ensino do Distrito Federal irão estudar em 2021, a partir de três projetos principais: Trilhar, Aprender Mais e outro para trabalhar a correção de fluxo.
Diante das peculiaridades do ano de 2020, a Diretoria de Ensino Fundamental (DIEF), da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), propôs um replanejamento curricular, partindo do Currículo em Movimento com o objetivo de recuperar as aprendizagens desse ano. Concomitante a essa ação, segue o planejamento previsto para o ano letivo de 2021.
O Trilhar é um importante projeto idealizado para o próximo ano. Ele é voltado ao fortalecimento da alfabetização para os anos iniciais.
A ideia é que sejam consideradas as características de cada estudante ou turma nesse processo, assim poderá ser feito um diagnóstico da aprendizagem de cada aluno para que ocorra a revisão e o fortalecimento dos conteúdos anteriores. Após essa consolidação, os professores avançam em novos pontos.
“Nosso objetivo é oferecer educação de qualidade e oportunizar o processo de aprendizagem através de projetos que contemplem a nova realidade.
2020 foi um ano de muita produção e planejamento para que em 2021 consigamos trazer e propor soluções para nossas unidades escolares”, destaca a diretora de Ensino Fundamental, SEEDF, Ana Carolina Tavares.
Aprendizado colaborativo
As ações e projetos para o Ensino Fundamental foram construídos a partir das consultas e devolutivas que os professores, estudantes e demais profissionais da educação passam para SEEDF ao longo do ano. Essa metodologia colaborativa é que mantém atual as ações diante dos desafios do ensino impostos pelos tempos atuais.
Dessa construção participativa também nasceu o projeto Aprender Mais, centrado no fortalecimento dos anos finais do Ensino Fundamental. Esse período, do 6º ao 9º ano, é um importante momento em que o estudante já solidificou o processo de alfabetização e entra no universo de conteúdos mais complexos, relacionados à interpretação e produção textual, matemática, ciências, entre outras habilidades.
Os alunos serão ainda mais estimulados ao protagonismo no processo educacional participando ativamente com sugestões e ideias dentro das suas unidades escolares.
Também está sendo desenvolvido um projeto de correção de fluxo com objetivo de minimizar os desafios da distorção idade-ano.
Escola e família unidas
O acolhimento e a dedicação dos profissionais da SEEDF para que a aprendizagem aconteça de maneira colaborativa, efetiva e com integração professor/aluno foram vivenciadas em várias unidades da SEEDF. Uma delas é a Escola Classe Incra 6, localizada na zona rural de Brazlândia, que se mostrou criativa nesse contexto de 2020.
Os desafios impostos pela pandemia também fazem parte do novo normal na educação. A Escola Classe Incra 6 se adaptou rapidamente a esse cenário e trouxe várias opções para que nenhum estudante fosse esquecido.
Conteúdos ficam disponíveis pelo Google Sala de Aula, tira-dúvidas e vídeos pelo WhatsApp, materiais impressos, sala da formação na plataforma on-line da SEEDF para os docentes, entre outras opções.
O objetivo da escola foi estreitar ainda mais as relações entre escola, família e estudante. O feedback dos pais tem sido positivo.
“O processo de adaptação na escola esse ano foi tranquilo, a direção e professores são atenciosos e disponíveis. E a dinâmica: aula no Meet, apostila e plataforma atendem nossas expectativas, enquanto família, para a aprendizagem dele.
Nos sentimos muito acolhidos pela escola, que é um local que tem grande valor sentimental, pois o pai e os tios do Hiroshi estudaram ali”, conta Liliane Leão, que é mãe do pequeno Hiroshi, de 8 anos.