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O Instituto Federal de Brasília (IFB) oferece um auxílio de apoio à inclusão digital para estudantes que não têm acesso à internet. A medida pretende garantir a participação dos alunos na retomada das atividades letivas, marcada para 3 de agosto, com aulas a distância por conta da pandemia do novo coronavírus. UnB oferece auxílio emergencial para estudantes sem acesso à internet e computador no DF Os estudantes interessados em receber o auxílio precisam se inscrever até a próxima segunda-feira (27), por meio de um formulário online. A medida vai disponibilizar aos alunos as seguintes modalidades, por meio de empréstimo e aquisição: Tablets com entrada para chip de rede móvel; Chips para serviço móvel pessoal com dados para acesso à internet ou crédito de dados móveis. De acordo com a reitora do IFB, Luciana Massukado, o benefício é destinado aos estudantes matriculados nos cursos presenciais técnicos, de graduação e de pós-graduação, especialmente os que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. “Queremos que tenham a oportunidade de continuar com suas atividades acadêmicas, ainda que esse modelo remoto seja temporário”, explica a reitora. Segundo a instituição, para se tornarem beneficiários da iniciativa, os estudantes devem preencher os seguintes formulários: Autodeclaração de que não possui computador, notebook, tablet ou smartphone; Autodeclaração de que possui renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita, que será conferida pelo registro de matrícula; Autodeclaração que está ciente de que os equipamentos têm a finalidade de auxiliar nos estudos e que, portanto, não irá solicitar o trancamento do curso ou desligamento do IFB. O resultado preliminar será publicado no site no dia 28 de julho e o final, a partir do dia 30. Segundo o IFB, os alunos que não conseguirem o benefício poderão participar de uma segunda fase de inscrições, que deve ocorrer a partir de 3 de agosto. Mediador virtual Além da aquisição de equipamentos tecnológicos, o IFB está convocando estudantes com facilidade no uso do Whatsapp, Google Meet e Google Class para ajudar aqueles que não tem conhecimento dessas plataformas. O interessado deve se inscrever por meio de formulário eletrônico, até o dia 29 de julho. Segundo o instituto, serão ofertadas 328 vagas e uma bolsa no valor de R$ 300. Além disso, o aluno precisa ter disponibilidade de oito horas semanais e possuir seu próprio equipamento.

A cobra naja kaouthia que picou o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, foi atração de uma live realizada pelo Zoológico de Brasília nesta sexta-feira (24). O animal está no local desde o dia 7 de julho, quando foi resgatado em uma caixa próximo a um shopping na capital.

Durante a transmissão, o diretor de répteis do zoológico, Carlos Eduardo Nóbrega, tirou dúvidas e deu mais detalhes sobre a serpente. De acordo com a especialista, a naja mede entre 1,5 metro e 1,6 metro e é adulta. No entanto, a equipe ainda não conseguiu identificar a idade exata.

“Não conseguimos estimar a idade final desse animal, mas a gente consegue dizer que é um animal adulto. É um animal que consegue se reproduzir, já passou da fase filhote e juvenil e está na fase adulta”, disse.

Ainda de acordo com o especialista, a naja tem um organismo lento e se alimenta apenas de 15 em 15 dias. A cobra está sendo mantida em um ambiente com uma janela de vidro.

No entanto, o espaço fica fechado por um tapume na maior parte do tempo, para que o animal não fique estressado por conta da movimentação de pessoas. Uma vez por semana, a cobertura é retirada para que a serpente tome um banho de sol.

Destino do animal

Cobra da espécie naja no Zoológico de Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Cobra da espécie naja no Zoológico de Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

A naja ainda não tem nome. Segundo o Zoológico de Brasília, só são batizados os animais que vão permanecer no local e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) não definiu o destino da cobra.

Mesmo que ela permaneça na capital, no entanto, pode ser que a naja não fique disponível para visitação do público.

“Caso a gente perceba que o animal está estressado, não vai haver exposição. O primeiro ponto que a gente preza é o bem-estar do animal e a segurança da equipe”, disse o direto de répteis.

Ele também alerta para o perigo de manter cobras peçonhentas como animais de estimação, o que é proibido. “Esses bichos não devem ser criados sem as devidas condições e sem que a pessoa tenha expertise no manejo. É vedada toda a criação de cobras peçonhentas como pet.”

Entenda o caso

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, foi picada por uma cobra da espécie Naja, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, foi picada por uma cobra da espécie Naja, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, foi picado pela naja no dia 7 de julho. Ele ficou seis dias internado em um hospital particular do DF, sendo cinco em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também teve que tomar soro antiofídico do Instituto Butantan, em São Paulo, único local que possuía o antídoto no país, para fins de pesquisa.

Segundo a Polícia Civil, Pedro Henrique criava a cobra em casa ilegalmente e seria o proprietário de pelo menos 18 serpentes. O jovem é investigado por suspeita de tráfico de animais. A mãe, o padrasto e amigos dele já prestaram depoimento à polícia. Pedro, no entanto, apresentou um atestado médico e só deve ser ouvido em agosto.

Na quarta-feira (22), um amigo do estudante foi preso por suspeita de tentar atrapalhar as investigações. Ele teria sido o responsável por abandonar a cobra próximo a um shopping após o incidente.

Nas últimos semanas, a polícia intensificou as investigações sobre a criação ilegal de espécies exóticas no DF. Segundo a corporação, o caso da naja revelou um esquema de tráfico de animais com prováveis ramificações internacionais.

De acordo com a Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente, os animais vêm da Ásia e África e entram no Brasil clandestinamente por portos e aeroportos. Segundo os policiais, eles costumam ser trazidos ao país ainda filhotes, o que facilita a ocultação das espécies. Depois, se reproduzem no país.

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