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Dia Internacional do Museu: Tour virtual pelos prédios de Brasília é opção para celebrar sem sair de casa

O Dia Internacional do Museu é celebrado nesta segunda-feira (18) e Brasília é considerada um museu a céu aberto, por reunir monumentos considerados obras de arte e patrimônios culturais. Em tempos de isolamento social, a Secretaria de Turismo do Distrito Federal montou um tour virtual para celebrar a data sem sair de casa. Para participar, é só clicar nos links.

Conheça os museus do Tour Virtual por Brasília

Complexo Cultural da República

O Complexo Cultural da República é formado pela Biblioteca Nacional e pelo Museu Nacional. Localizado no ponto central da cidade, é considerado um dos principais polos de cultura de Brasília.

A arquitetura moderna do Museu Nacional, uma das últimas obras projetadas por Oscar Niemeyer, foi inaugurado em dezembro de 2006. Com salas, auditórios e galerias de arte, o museu recebe grandes exposições nacionais e internacionais. A área externa é palco de shows e festivais.

Memorial JK

O Memorial JK guarda a história do presidente Juscelino Kubitschek e de sua família. O acervo guarda fotos, roupas, livros e objetos pessoais.

O prédio foi projetado por Oscar Niemeyer em 1981, dois anos após o falecimento de JK, a pedido de sua esposa, dona Sarah Kubitschek. O espaço mais visitado do Memorial é a mística câmara mortuária, onde estão os restos mortais de Juscelino.

Do lado de fora, a construção exibe uma torre, de 28 metros, com uma escultura de Juscelino Kubitscheck. Do alto, JK acena para seu povo e dá boas-vindas aos visitantes da capital federal.

Memorial dos Povos Indígenas

O Memorial é a Embaixada dos Povos Indígenas do Brasil. Idealizado pelo antropólogo Darcy Ribeiro e projetado por Oscar Niemeyer, em 1987, é um espaço dedicado à realização de eventos que promovam o respeito à diversidade étnica e cultural dos povos indígenas do país.

O Memorial foi projetado em forma de espiral, assemelhando-se a uma maloca redonda da etnia ianomâmi. O prédio mantém um acervo público com livros, fotografias e peças raras representativas de diferentes etnias brasileiras.

Museu do Catetinho

Construído em apenas 10 dias pela equipe do arquiteto Oscar Niemeyer, o Catetinho foi a primeira residência oficial do Presidente Juscelino Kubitschek. JK ocupou o chamado “Palácio de Tábuas” de 1956 a 1959.

Seu nome é uma alusão ao Palácio do Catete, antiga sede do Governo Federal, situada no Rio de Janeiro. No acervo, há parte do mobiliário original, fotos e objetos da época da construção.

       

Museu Vivo da Memória Candanga

Instalado na antiga sede do Hospital Juscelino Kubitscheck de Oliveira, o Museu Vivo da Memória Candanga mantém a exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, que narra a história de Brasília do começo da construção até a inauguração, em 1960.

No acervo estão peças, objetos e fotos da época da construção da nova capital. Também há peças de artesanato e arte popular, que fazem parte da “Casa do Mestre Popular” e da exposição “Renovação e Tradição – Novos Caminhos”.

Panteão da Pátria

O Panteão da Pátria foi criado para homenagear os heróis nacionais, em reconhecimento aos seus ideais de liberdade e democracia. O edifício, de três pavimentos, lembra o formato de uma pomba.

Dizem que o desejo de Niemeyer era que sua forma “surpreendesse e instigasse a curiosidade”. Em seu interior estão peças únicas, como o Livro de Aço dos Heróis Nacionais e os vitrais de Marianne Peretti, artista consagrada e única mulher a integrar a equipe de Niemeyer.

Espaço Lucio Costa

Uma forma de entender o projeto original de Brasília é visitando o Espaço Lucio Costa. A construção subterrânea fica na Praça dos Três Poderes e foi projetada por Oscar Niemeyer em homenagem ao urbanista idealizador de Brasília.

Seu vão principal exibe uma maquete de Brasília e os croquis originais do relatório de Lucio Costa, vencedor do concurso para o “Plano Piloto da Nova Capital do Brasil”. É como ver, em pequena escala, a grandiosidade da construção e a genialidade da obra que fez de Brasília a primeira cidade moderna declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Planetário

O Planetário de Brasília oferece ao público uma experiência pelo espaço sideral e pela criação do universo. Acomodados em poltronas, os visitantes são convidados para uma viagem pelos planetas e galáxias, por meio de projeções na cúpula do prédio.

O edifício, que se assemelha a um disco voador pousado em pleno Eixo Monumental, foi projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes, em 1974. Além dos equipamentos de projeção, o planetário ainda conta com um espaço para eventos científicos e culturais.

Centro Cultural Banco do Brasil

O CCBB Brasília é uma das mais visitadas instituições culturais do país. Projetado por Oscar Niemeyer, o local oferece, de graça ou a preços simbólicos, exposições, espetáculos de teatro, shows musicais e festivais de cinema.

Os espaços ao ar livre recebem exposições interativas, enquanto os gramados são ocupados pelo público para práticas, como yoga, piqueniques e atividades coletivas. Devido à sua privilegiada vista para o horizonte, o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília foi escolhido como palco da Meditação da Lua Cheia, um evento que recebe pessoas para contemplar a lua cheia e o céu da capital.

Centro Cultural da Caixa

A Caixa Cultural é um dos principais centros de arte e cultura de Brasília. O complexo cultural possui galerias de arte, teatro, jardim de esculturas e um átrio de vitrais composto por 24 obras.

Assinados pelo artista Lorenz Heilmar, os vitrais são a marca registrada do moderno edifício projetado pelo arquiteto João Diedman, e representam os estados brasileiros. A área externa do prédio recebe festivais de música nacionais e internacionais.

Jardim Botânico de Brasília

O Jardim Botânico é um considerado um museu natural. O espaço reúne plantas nativas do Brasil e de outros países.

O local também oferece aos visitantes atrativos como trilhas, espaço para piquenique, restaurantes, anfiteatro, orquidário, relógio de sol, jardim sensorial, jardim japonês e diversos espelhos-d’água.

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